Entendam o seguinte, cada diretor tem seu toque pessoal, sua assinatura nos filmes: de Michael Bay são as explosões (exemplo Transformers,Armageddon, Bad Boys) Tim Burton é o sombrio, aquele toque de Edgar Allan Poe que seus filmes tem, aquele suspense com um pouco de comédia ( ex; Sombras da Noite, Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, A noiva cadáver, A fantástica fábrica de chocolate....) Os filmes de Joel Schumacher são característicos por serem uma todos uma grande bosta, ele tem uma fixação por estragar roteiros e filmes (sim eu odeio ele) exemplos: Batman Eternamente, Batman e Robin....., Neill Blomkamp tem como sua assinatura os efeitos visuais ligados a robótica (ex. Distrito 9 e Elysium), Guilherme Del Toro também são os efeitos visuais (ex. Pacific Rim, Hellboy II ...).
E a assinatura de Quentin Tarantino é a violência, as vezes até exagerada. É o coeficiente comum de seus filmes, observando em um linha cronológia dos seus maiores sucessos: Reservoir Dogs (Cães de Aluguel): um roubou a uma joalheria que dá errado e virá um banho de sangue; Pulp Fiction (Tempos de Violência) uma teia de violência que se une; Kill Bill Volume I e II, não precisa nem dizer nada; Inglourious Basterds (Bastardos Inglórios), uma divisão do exército americano composta por judeus-americanos e outras figuras, que através de emboscadas (escalpos e suásticas marcadas na testa), toca o horror na França dominada pelo titio Adolf; Django Unchained (Django livre), um ex escravo aprendi a ser um assassino de aluguel.
Pulei alguns filmes para não me alongar, mas a violência, o excesso de sangue (ás vezes) é a assinatura de Tarantino, seus personagens enigmáticos, seus roteiros geniais, seguidos meticulosamente do início ao fim do filme, o final que geralmente é bom e surpreendente como todo o decorrer e meio do filme, basta lembrar o final de Bastardos Inglórios, alguém realmente imaginou naquela final, o banho de sangue no final do Django, o final de finalmente de "Cães de Aluguel". É nesse ponto que chego e afirmo: Tarantino é um artista, um gênio, um Van Gogh da sétima arte.
Termino esse breve texto, expondo um curta metragem feito e dirigido por Selton Mello, sobre Tarantino: